Jovens cada vez mais dependentes dos pais
O relatório foca-se nos jovens entre os 15 e os 29 anos e resulta do cruzamento de dados oficiais auferidos entre 1990 e 2005.
As principais conclusões prendem-se com a cada vez maior dependência familiar dos jovens, fenómeno que se encontra relacionado com o prolongamento da escolarização, e consequente retardamento no mercado de trabalho.
A taxa de desemprego sobe na classe dos jovens entre os 25 e os 29 anos, o que os obriga a ocupar profissões menos qualificadas. A investigação revela que o desemprego qualificado deriva da "resistência a empregos precários ou desqualificados, fazendo uso do apoio familiar".
Outra conclusão do estudo é que os jovens casam e têm filhos mais tarde, pois procuram antes estabilizarem-se economicamente.
Contrariando estes dados, verifica-se um aumento de jovens empregados com ensino superior a ocuparem lugares de direcção e chefia, em consequência da crescente escolarização a nível universitário.
Os jovens menos qualificados continuam a ser aqueles que estão mais sujeitos a trabalhos precários e constantes mudanças de emprego, devido à baixa escolaridade e à escassez de oferta.
Fonte da imagem: RTP
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