terça-feira, novembro 07, 2006

Festival de Jazz em Guimarães


A 15ª edição do "Guimarães Jazz" decorrerá entre os dias 8 e 18 de Novembro no Centro Cultural de Vila Flor em Guimarães (CCVF).

Os norte-americanos Wayne Shorter Quartet, Marc Copland Trio & Tim Hagans, Andrew Hill 4tet, Charlie Haden Liberation Music Orchestra Featuring Carla Bley e o trio do sul-africano Abdullah Ibrahim são alguns dos nomes que irão participar deste evento.

No que respeita a músicos nacionais, actuará a formação TOAP Colectivo cujos elementos são na sua maioria portugueses. Criado propositadamente para este festival, o projecto TOAP Colectivo elaborou um repertório de músicas originais que resultaram na gravação de um albúm, a ser lançado a 9 de Novembro na FNAC do CCVF.


Neste festival, com a duração de dez dias, realizar-se-ão não só vários concertos, mas também oficinas de jazz. Esta iniciativa pretende juntar músicos conceituados e jovens aprendizes numa partilha de experiências, à semelhança do que vem acontecendo nos últimos anos. A inscrição é gratuita e está limitada a 50 vagas.

Considerado por muitos um festival de eleição, o "Guimarães Jazz" é já uma referência no panorâma musical português. O director artístico, Ivo Martins, vem seguindo uma tradição iniciada já em 1992, data da 1ªedição, pelo seu antecessor António Ferro, apostando na qualidade dos programas.

fotografias:
>1ª fotografia
legenda: Cartaz do "Guimarães Jazz" 2006
fonte: A Oficina

>2ª fotografia
legenda: Oficina de Jazz
fonte: A Oficina

links para consulta:
>A Oficina


quarta-feira, novembro 01, 2006

Visita à Biblioteca Pública de Braga

No início da tarde de 18 de Outubro de 2006, um grupo de estudantes e docentes da cadeira de Jornalismo do curso de Comunicação Social (Universidade do Minho) foi guiado pelos espaços e conteúdos da Biblioteca Pública de Braga. A visita iniciou-se no Salão Medieval da Biblioteca, onde o grupo foi saudado com um discurso de boas-vindas e com um traçado geral do que iria ser feito nas horas subsequentes. Ainda neste espaço, Eduardo Pires de Oliveira principiou o relato da história da Biblioteca Pública de Braga, que foi prosseguido ao longo da visita, à medida que se percorriam novas áreas.

A Biblioteca foi fundada em 1841, inaugurada em 1857, está integrada na Universidade do Minho desde 1975, e possui, desde 1932, um depósito legal de todos os livros e publicações portuguesas. O edifício onde se encontra presentemente teve uma construção retalhada, de acordo com as eras, as necessidades, os luxos e os percalços. Os primeiros fundos da Biblioteca provieram das livrarias dos conventos extintos pelas leis de desamortização (séc. XIX). Em 1866, um incêndio de grandes proporções destruiu grande parte da ala da Câmara Municipal. No séc. XIX, fizeram-se novos restauros de acordo com ideologias do Estado Novo e da filosofia francesa, tendo havido deste modo uma intenção política (ao invés dos primórdios religiosos).

As condições atmosféricas da tarde da visita à Biblioteca limitaram o seu percurso, tendo ainda assim sido possível observar as arcadas do Jardim de Santa Bárbara (que haviam previamente estado no Salão Medieval) e ouvir no Largo do Paço a história da construção da ala da Biblioteca virada para esta área. Esta fora construída no séc. XVI pelo arcebispo D. Diogo de Sousa. Quando o arcebispo Moura Teles refez o palácio, uniformizou a construção dos restantes, igualizando a geometria de todas as janelas, e distribuiu pelo edifício uma série de brasões seus. O maior destes pode ser visto no centro do Largo do Paço, o Chafariz dos Castelos (ver imagem em baixo), um local onde as pessoas prestavam vassalagem a Moura Teles quando se iam abastecer de água (numa época em que Braga carecia de água canalizada).

Chafariz dos Castelos no Largo do Paço

A visita prosseguiu por uma série de salas com arquivos de publicações de toda a ordem (desde informação de carácter geral a publicações temáticas, regionais ou locais), num amontoamento impressionante de papel em estantes (ver imagem em baixo). Eduardo Pires de Oliveira salientou a este propósito a importância de se conservar toda a informação, incluindo revistas de televisão e folhetos publicitários – todas estas publicações têm relevância histórica e são riqueza potencial enquanto material de estudo ou como simples alvo de curiosidade.

depósito de jornais

Existe entre o edifício da Biblioteca e o seu conteúdo o que se pode considerar como harmonia histórica: ambos transmitem a passagem do tempo. O antigo é consultável, visível e respirável, em vez de ser transplantado, somente através de livros, para salas imaculadamente modernas.

Uma das principais preocupações demonstradas pelo grupo prendeu-se com a possibilidade da ocorrência de incêndios e consequente perda de livros e outras publicações. Existem de facto medidas de protecção na Biblioteca Pública de Braga, tais como detectores de fumo ligados ao quartel dos Bombeiros, um cuidado recorrente de limpeza de pó e outros resíduos e boa ventilação entre cada prateleira das estantes. Referiram-se também as precauções com o manuseamento de livros, enfatizando-se as implicações que as disposições erradas dos mesmos (fora das catalogações em secções ou das ordenações pré-estabelecidas) podem implicar: um livro poderá ficar perdido “para sempre”.

Sublinhou-se a disponibilidade e boa-vontade da Biblioteca Pública de Braga em ser consultada, explicando-se a facilidade de acesso aos livros que permite, nomeadamente através da oferta de fotocópias e a possibilidade de os fotografar (com devida vigilância, quando a raridade e/ou importância do livro o exige).

A visita terminou com um retorno ao Salão Medieval, onde foram colocados à disposição dos alunos um agrupamento de jornais portugueses de diferentes períodos históricos, com vista a serem folheados e analisados.

fotografias:
> 1ª fotografia
legenda: Chafariz dos Castelos no Largo do Paço
autor: José Gonçalves
fonte: Wikipedia


> 2ª fotografia
legenda: depósito de jornais da Biblioteca Pública de Braga
autor: desconhecido
fonte: B.P.B.


links para consulta:
> Biblioteca Pública de Braga
> artigo do Correio da Manhã sobre Eduardo Pires de Oliveira (2 de Outubro de 2006)


> Ana Catarina Martins Silva
> Ana Patrícia Silva
> Nídia Rainha Ferreira

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