Irmã de Cho Seung-hui junta a dor da sua família à dos familiares das vítimas
RTP vai lançar vídeos no YouTube
Sócrates rejeita favorecimentos por parte da Independente
Escolaridade dos pais assume papel preponderante no sucesso escolar dos filhos
Numa primeira declaração após o massacre protagonizado pelo irmão, Cho Sun-Kyung, a irmã mais velha de Cho Seung-hui, fala em seu nome e em nome da sua família. No documento cedido aos órgãos de comunicação social pelo advogado Wade Smith, a jovem afirma que a família se encontra “em estado de choque e a viver um pesadelo” e se questiona por não ter conseguido perceber que o irmão era “capaz de tanta violência”.
A declaração segue com um pedido de desculpas dirigido às famílias das vítimas: “Lamentamos profundamente os actos inqualificáveis do meu irmão. É uma tragédia para todos nós” e ainda com a promessa de que as suas preces estarão “com as famílias dos que estão a passar por todo este sofrimento”.
Este caso está longe de encontrar a resolução. Quase uma semana após o tiroteio, são muitas as questões que ainda se encontram sem resposta. As investigações seguirão com uma equipa de seis pessoas que procurarão esclarecer, entre outros aspectos, porque é que as autoridades escolares ignoraram o internamento de Cho Seung-hui numa unidade psiquiátrica em 2005 e, ainda, se a resposta dada pelas autoridades foi a melhor.
A porta-voz da polícia, Corine Geller, manifestou à Associated Press, a esperança de que “os investigadores possam ter novidades já na próxima semana”.
Fonte e Imagem: EXPRESSO
sexta-feira, abril 13, 2007
O conferencista argumentou que esta é aliás uma tendência seguida por vários órgãos de comunicação: reduzir o tamanho dos programas, produzir peças para os jornais televisivos cada vez mais curtas, ajustar-se àquilo que denominou de uma “estética publicitária”, mais apelativa que a dos formatos tradicionais.
Inserida no tema “Televisão na Era Digital – Um Projecto Para o Futuro”, na conferência participaram também José Manuel Pérez Tornero (orador convidado), docente e investigador na área de jornalismo e comunicação da Universidade Autónoma de Barcelona e também Rui Matos, director de Sistemas e Manutenção da Direcção de Engenharia e Tecnologia da RTP.
quinta-feira, abril 12, 2007
A entrevista para a qual o primeiro-ministro não se “preparou especialmente”, como referiu, era esperada pela maioria dos portugueses como um esclarecimento relativamente ao seu currículo académico. Segundo José Sócrates as explicações só agora deviam ter lugar, uma vez que decidiu não falar antes “para não perturbar as investigações e a decisão a tomar pelo governo” no âmbito do caso Independente, afirmou.
Questionado acerca de como se sentia na pele de primeiro-ministro na sequência deste episódio, Sócrates disse estar “completamente à vontade” no desempenho desse papel.
“Pretendo provar que não fui favorecido em nenhum momento”
A respeito da passagem do ISEL para a Universidade Independente, o chefe do executivo revelou que o motivo da transferência se prendeu com os horários pós-laborais e com a boa reputação que o estabelecimento de ensino tinha na altura. “Não fui para a UnI porque a vida me estivesse a correr mal no ISEL”, declarou.
Tendo obtido o bacharelato em Coimbra, onde frequentou por 4 anos o ISEC, e atendido a 10 cadeiras durante o ano que esteve no ISEL, Sócrates confirmou ontem em entrevista ter enviado uma carta ao reitor da Universidade Independente pedindo um plano de transferência. Apesar de não possuir ainda um certificado de habilitações do ISEL, a UnI confiou na sua palavra, atesta.
Com Luís Arouca afirma ter tido uma “relação professor-aluno”. O reitor, segundo o primeiro-ministro, foi seu professor de Inglês Técnico enquanto frequentou a cadeira. A propósito do plano curricular que lhe fora estabelecido, José Sócrates argumenta: “Eu fiz as cadeiras que me mandaram fazer”.
Ainda sobre os supostos favorecimentos à nomeação de António José Morais, professor da Independente, o actual chefe do executivo, explica: “eu nunca o recomendei a ninguém, nem ao meu colega secretário de Estado (Armando Vara), nem ao Sr. Ministro da Justiça (António Costa)”.
A relação com os órgãos de comunicação
Confrontado com o facto de lhe ser atribuído um relacionamento particular e impulsivo com os media, o primeiro-ministro recusou tal atitude. Negou possuir um gabinete de imprensa “poderoso e que controla os órgãos de comunicação social”. Classificando tal suspeita de fantasiosa, acrescentou: “o meu gabinete não faz nada que os outros não façam”.
segunda-feira, abril 02, 2007
O estudo “Preferências dos estudantes”, levado a cabo pelo Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior (CIPES) revela que um estudante proveniente de um meio cultural mais rico tem dez vezes mais hipóteses de ingressar no ensino superior que um estudante oriundo de uma família de nível cultural mais pobre. Esta investigação demonstra ainda que o nível económico e cultural dos pais se mostra relevante no tipo de curso que os filhos elegem.
A área da Saúde, mais precisamente o curso de medicina, é disso um exemplo evidente, já que de entre os estudantes que entraram neste curso no ano lectivo de 2004/05, 73,2% tem pais com formação de nível superior.
Diana Amado Tavares pertence ao Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior (CIPES) e é uma das autoras do estudo "Preferências dos estudantes", trabalho que em breve será publicado pelo European Journal of Higher Education.
Segundo a investigadora, o estudo teve por base as “fichas ENES”, questionários preenchidos pelos alunos aquando da sua entrada no ensino superior. Diana Tavares revelou ainda que os dados tratados dizem respeito a 2004 e 2005.
Relativamente às escolhas do curso, Diana Amado Tavares afirma que o estudante tem tendência a "fazer uso dos critérios de escolha apreendidos e integrados pelo seu background social".
A percepção que os pais têm do que representa um bom curso poderá ajudar a explicar os seguintes dados: a maioria dos alunos que escolhem os cursos de formação de professores (39%) e de gestão (20%), é oriunda de famílias que possuem no máximo o primeiro ciclo de escolaridade (a antiga quarta classe).
No lado oposto, encontram-se as Ciências Humanas e Sociais (Direito), as Belas-Artes e as Ciências (Medicina), cursos eleitos por estudantes oriundos de capitais escolares mais ricos.
No que respeita à escolha do sector de ensino superior, a investigação mostra que esta é ditada pelo nível económico das famílias, isto é, quanto maior o rendimento destas, maior é a aposta nas universidades, em detrimento dos politécnicos. Diana Tavares explica: "Há diferenças, mesmo ao nível do financiamento, que levam as pessoas a encararem o politécnico como uma via pior".
Fonte e Imagem: DN Online